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Capa
As horas claras
Série 11º andar - Temporada 2

NOVA EDIÇÃO REVISTA!


LITERATURA JUVENIL
Recomendado para todas as idades

Autor: ALONSO ALVAREZ

Ilustração da capa: RAFA ANTÓN
ISBN: 9786587622262
Formato: 14X21 cm
Páginas: 260
Ano: 2025
Projeto gráfico: Alonso Alvarez

:: Selecionado no PROAC - 2011 / SP
Categoria "Publicação de Livros"



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Da extraordinária e inexplicável aventura que viveram Turista e sua turma ao perderem suas sombras, na mesma manhã de sol em que Clara, a nova moradora, apareceu na vida deles e encontrou o 11º andar, que não existia no prédio.

Numa grande cidade, um prédio não tem o 11º andar. Não adianta apertar o botão 11. O elevador passa, sem parar, do 10º ao 12º andar. Mas uma turma de adolescentes, um velho cego e um cachorro, às vezes, descem no 11º, o andar que não existe, e encontram hóspedes inusitados.

Aperte o botão 11 e desça nesta história com sombras que desaparecem. Sombra trocada. Encontros com filósofos, cientistas, matemáticos e astrônomos, a maçã da gravidade e sombras na Lua. Uma aventura assombrada!



“Uma fusão do urbano de agora com o encantamento de sempre.”
Fanny Abramovich




ORELHA

E SE, DE REPENTE, SUA SOMBRA DESAPARECESSE?

Numa manhã de sol, a caminho da escola, Turista, Band-Aid, Contra, Treze e Ri descobrem algo inacreditável: suas sombras sumiram. No mesmo dia, Clara, nova moradora do prédio — e inesperada colega de classe — cruza o caminho deles e, sem saber, muda tudo.

Entre sustos e descobertas, uma antiga travessura no casarão dos Aranyi coloca os meninos na mira do enigmático húngaro que surge de repente no jardim.

Eles vivem em um prédio peculiar, onde o 11º andar não existe. No 10º andar e além, uma biblioteca infinita e labiríntica se espalha sob os cuidados do velho cego, sr. Jorges.

Nesse andar “inexistente” — que, na temporada anterior, em “O encanto da lua nova”, recebeu hóspedes como Annabel, a feiticeira prisioneira de um encanto, além de escritores como Poe, Rimbaud, Pessoa e Emily Dickinson — agora moram outros inquilinos: astrônomos, matemáticos e cientistas como Galileu, Ptolomeu, Newton, Tales, entre outros.

Nesta nova temporada, mistérios se entrelaçam com ciência, poesia e fantasia.

Em busca das próprias sombras, os meninos atravessam os limiares do visível e do invisível, do claro e do escuro.

“As horas claras” é uma aventura com a maior sombra de dúvida. Mas aqui as sombras não escondem: revelam. Uma história sobre luzes e escuridões, encontros e acasos, gravidades e paixões, poesia e descobertas — e uma tentação irresistível: a doença da curiosidade...



Elevador

OS INQUILINOS DO 11º ANDAR
(O ANDAR QUE NÃO EXISTE NO PRÉDIO)
DESTA AVENTURA:


 
 
 

Platão, Pitágoras,
Tales de Mileto, Isaac Newton,
Ptolomeu e Galileu.
DIÁLOGOS MOLECAIS!


O amarelo intenso da capa, o título do livro anunciando horas claras e os desenhos do Marcelo Cipis espalhando sombras negras e divertidas me fisgaram de cara. Impossível botar o livro numa pilha, esperando sua hora, sua vez... Pelo menos, dar uma espiadinha...

Espiadela? Folheada dinâmica??? Só sosseguei quando cheguei na última página. Leitura direta. Duma assentada só. Desfolegada. Grudada nas acontecências. Fissurada. Fascinada. Aturdida com mistérios, sumiços, aparecimentos, explicações descobertantes, disponibilidades procurantes!!! Perguntas, perguntas...

Deliciada com as reações dos personagens. Inesperadas, surpreendentes, covardes, bobocas... humanas e caninas. Mostradas com muito humor, com poetura, através de diálogos molecais, do mais refinado repertório lítero-filosófico da humanidade (sem pedantismo chatoso e afastativo).

É fantástico como o Alonso Alvarez faz com que o leitor viva intensamente uma aventura urbana, divertida, antenada com o cotidiano de agora e se conectando com a sabedoria dos antigos, se nutrindo em todas as fontes, mesclando o mágico e o poético e, assim, vivenciando a literatura fantástica!"

FANNY ABRAMOVICH
Escritora e pedagoga


Repordução

FAZ COM QUE O LEITOR VIVA INTENSAMENTE UMA AVENTURA URBANA, DIVERTIDA, ANTENADA COM O COTIDIANO DE AGORA E SE CONECTANDO COM A SABEDORIA DOS ANTIGOS, SE NUTRINDO EM TODAS AS FONTES, MESCLANDO O MÁGICO E O POÉTICO E, ASSIM, VIVENCIANDO A LITERATURA FANTÁSTICA!


ORIGINALIDADE


Você, como autor, conquistou um domínio de linguagem singular e que, até por isso, pode se dar ao luxo, agora, de buscar a originalidade, apesar da exiguidade de temas com que a literatura e as artes trabalham. E originalidade é algo que anda em falta no mercado."

LUIZ GALDINO
Escritor
Reprodução

CONQUISTOU UM DOMÍNIO DE LINGUAGEM SINGULAR


Reprodução

EU JÁ ESTAVA COM SAUDADES DESSA TURMA
Acabei de ler O Elefante Entalado (no ap do 13) e As Horas Claras. Que dom que você tem para nos transportar para dentro da história. Eu já estava com saudades dessa turma desde O Encanto da Lua Nova. Adorei revê-los.

Alice Ruiz
poeta




UM LIVRO SEM CONTRAINDICAÇÃO DE IDADE


Depois da divertida história de O encanto da lua nova, a lua aparece cheia para essa turminha que adora se meter em confusão.

Se você leu o livro ou a resenha que eu postei aqui, você percebeu que Alonso Alvarez não economizou imaginação e cultura em seu livro já citado, O encanto da lua nova.

Pois bem, dessa vez estou aqui para falar do livro que dá continuação à história do prédio que possui os inquilinos mais atrapalhados de todos os tempos. Isso mesmo, Turista, Ri, Treze, Band-aid, Contra e Lupicínio (o cachorro), onde moram também um zelador e um síndico que vivem sendo atormentado pelos moleques e seu Jorges, o velho cego que possui um andar inteiro funcionando como biblioteca (reza a lenda que a tal biblioteca é encantada e labiríntica).

CAMILA MORAES
Baú do Leitor
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Os garotos moram em um prédio onde o elevador passa do 10º direto para o 12º andar, pois o 11º andar não existe... Não! Pera! Vamos falar disso depois...

Então, o prédio recebe novos inquilinos, a família de Clara, a garota mais linda que os garotos já viram e posteriormente descobrirão que é também a mais inteligente de todas de sua sala, e que junto do velho cego descobrirá um mundo mágico e nele encontrará astrônomos, físicos e muitos pensadores.

Dessa vez os garotos descobriram que suas sombras nãos os acompanham mais, ou seja, eles estão transparentes a qualquer tipo de luz, eles não sabiam ao certo quando isso tinha acontecido, mas precisavam descobrir... Ou melhor, precisavam recuperá-las, e esse processo de recuperação das sombras lhes rendeu uma bela de uma aventura com a maior sombra de dúvida.

Como de costume, antes da escola, eles passam pelo casarão dos Arandy no intuito de se divertirem, mas acabam tendo uma baita surpresa, o Sr Arandy tenta alcançá-los e eles se põem a correr desesperadamente para se livrarem do velho, acabam perdendo a prova e a chance de se aproximarem de Clara.

Ao retornarem para o prédio, encontram uma encomenda para um inquilino do andar inexistente, um tal de ISAAC NEWTON... Quem moraria em um andar que não existe e teria nome de físico? Logo os meninos se metem em mais uma confusão, pois para eles aquilo poderia está por detrás do desaparecimento de suas sombras, então arrumam um jeito de desvendar esse mistério.

Descobrem que Annabel, a bruxa boa que morava no 11º andar, já não mora mais lá, e tudo indicava que o andar agora era habitado pelo próprio físico, Newton.

Por outro lado, Clara se apaixonou pela biblioteca do velho cego e passa o tempo que pode por lá, viajando nas mais diversas leituras.

Na busca por suas sombras, os garotos vão passar por muitas confusões, mas nada será tão grave, nada além de serem acusados por darem um fim na encomenda do tal Newton e saírem com Lupicínio pelos viadutos da cidade em busca de carniça, tudo isso para encontrarem suas sombras.

Não costumo dá spoiler dos livros que resenho, então só posso adiantar que esse título "As horas claras" é um livro sem contraindicação de idade, é uma obra que preza pelo bom humor e pelo equilíbrio de conteúdo, podendo ser lido tanto por uma criança quanto por um idoso, sem que haja escandalização de algum desses.

Repito o que disse na resenha do outro livro do autor, Alonso Alvarez é um escritor merecedor dos prêmios que já recebeu, pois sua escrita é muito simples, com palavras fáceis, ao mesmo tempo em que traz no seu livro várias informações sobre variados temas.

Nem precisa perguntar... SUPER INDICO "AS HORAS CLARAS" ! Boa leitura!
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NÃO ECONOMIZOU IMAGINAÇÃO E CULTURA


Reprodução

AVENTURA BEM HUMORADA, MÁGICA E POÉTICA
MANTER A IMAGINAÇÃO EM MOVIMENTO


Nutrindo de diversas fontes, mas com um carinho especial por Borges, Alonso nos presenteia com uma aventura bem humorada, mágica e poética, que nos faz viver intensamente cada encontro e desencontro; cada mistério; cada guinada. Despertando paixão por cada personagem e prendendo o leitor ao que é de mais precioso em qualquer que seja a literatura: - Manter a imaginação em movimento."

JULIANA DIAS
Artista-plástica


CONVITE SUAVE E IRRESTÍVEL AO CONHECIMENTO


Esse brilho de curiosidade que o seu "As Horas Claras" acendeu por aqui, virou ferramenta de conhecimento, com suas pontes pra outras histórias e livros, e de autoconhecimento dos cantinhos mais sombreados dos pequenos. Eu acho que você conquistou esse espaço por não querer dar lição alguma, por se deixar levar pela história, que acabou sendo o suco de fruta fresquinho no verão de tantas outras histórias tão cheias de lições e sem nenhum encantamento."

KAROLINE NOGUEIRA
Escritora, leitora e mãe
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O que eu mais gosto nas suas histórias é que elas acendem a dúvida, os palpites e opiniões, a criatividade e a imaginação. No primeiro livro eram mais brandas, como por exemplo, o fato dos personagens terem apelidos e lidarem numa boa com isso, ou de como os dias lindos não são aproveitados porque muitas pessoas não acreditam no improvável.

Os personagens do livro cresceram, e os pequenos aqui de casa também.

E a naturalidade com que você conduziu esse progresso, a entrada de novos personagens e aventuras, foi a mesma com que eu descobri, lendo (ou tentando ler sem interrupções a história), que os pequenos agora não são tão pequenos, e que discutem, que perguntam e dão inúmeras opiniões.

Esse brilho de curiosidade que o seu "As Horas Claras" acendeu por aqui, virou ferramenta de conhecimento, com suas pontes pra outras histórias e livros, e de autoconhecimento dos cantinhos mais sombreados dos pequenos. Eu acho que você conquistou esse espaço por não querer dar lição alguma, por se deixar levar pela história, que acabou sendo o suco de fruta fresquinho no verão de tantas outras histórias tão cheias de lições e sem nenhum encantamento.

Talvez seja isso que faz essa turminha voltar sempre à labiríntica biblioteca de um velhinho cego: uma boa história é um convite suave e irresistível ao conhecimento."
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EU ACHO QUE VOCÊ CONQUISTOU ESSE ESPAÇO POR NÃO QUERER DAR LIÇÃO ALGUMA, POR SE DEIXAR LEVAR PELA HISTÓRIA


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É UM LIVRO DE FÁCIL ACOMPANHAMENTO E A TRAMA REALMENTE TE ENVOLVE! EU FICAVA LOUCA PARA SABER O QUE IA ACONTECER
O LIVRO PRENDE!


O livro me prendeu muito! A cada página, queria descobrir o que esses meninos iriam aprontar e o que Clara desvendaria a cada sonho."

CRYSTAL SPINELLI
Blogueira
Diários de um piqueninque

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"As Horas Claras" é a continuação do primeiro livro, O Encanto da lua nova, da série sobre as confusões de uma turminha de 5 meninos.

Turista, BandAid, Ri, Treze e Contra moram num prédio em que o 11º andar não existe. Na verdade, esse andar tem vontade própria, pois o elevador só para nele quando algo realmente tem que ser mostrado para alguém.

No prédio, há o zelador que tenta descobrir as façanhas dos meninos; o síndico, um cara super chato, com bafo e um bigode tão grande que ele quase pode comer os próprios pelos e o senhor Jorges, um velho cego que possui uma biblioteca que ocupa o 10º andar inteirinho. Mas a rotina desses meninos muda com a chegada da nova moradora, Clara.

Clara é uma menina linda, que chama atenção de qualquer menino por onde passa. É muito inteligente e tem vertigem. Coitada dela que se mudou logo para o 9o andar! A menina é a primeira a conseguir chegar ao 11o andar e começa a descobrir um mundo encantado, cheio de estrelas e filósofos, como Tales e Pitágoras.

Em uma das matutinas aventuras dos meninos, tocar a campanhia do sr. Arandy e sair correndo, eles são pegos de surpresa pelo senhorzinho e acabam desviando a rota. Um fato mega estranho acontece: suas sombras sumiram!

O livro desenvolve-se na busca dos meninos por suas sombras e qual a relação disso com o 11º andar do prédio. E claro, a tentativa de cada um de conquistar Clara. Durante a trama, eles descobrem muito mais sobre os filósofos, o conhecimento do sr. Jorges e a família do Sr. Arandy.

O livro me prendeu muito! A cada página, queria descobrir o que esses meninos iriam aprontar e o que Clara desvendaria a cada sonho. A explicação da presença dos filósofos não consta nesse livro. O autor, Alonso Alvarez, me mandou este exemplar como cortesia e me enviou também, a primeira aventura da turma para ver se eu começo a descobrir sobre isso.

As folhas do livro são grossas (isto me incomodou um pouco) e a capa é bem colorida e chamativa. Adorei a ilustração, mostrando os diferentes tipos de sombras, tratados no livro inclusive, mas daria um destaque para os meninos nela.

Super recomendo a leitura! É um livro de fácil acompanhamento e a trama realmente te envolve! Eu ficava looouca para saber o que ia acontecer (eu sei, já disse! :p). Lembrando que é juvenil.


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PERMITIR FANTASIAS


Terminei o As horas claras. Quero te dar um abraço tão demorado.... por me permitir fantasias. Fico retomando algumas partes do livro. É tão imagético."

POLLY DI
Escritora
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É TÃO IMAGÉTICO


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DE REPENTE, DO NADA, ME DEU SAUDADE DOS MENINOS! TREZE, CONTRA...
SAUDADE DOS PERSONAGENS


Alonso? Olha que engraçado. De repente, do nada, me deu saudade dos meninos! Treze, Contra... como se eles fossem garotos aqui do bairro que eu não via há um tempo. Aí catei o "Horas" e fui ler uma passagem qualquer.
Beijos!
Precisava te contar isso."

SILMARA FRANCO
Escritora e Blogueira
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E adorei, puxa vida. Vou te contar um segredo: é o primeiro livro que termino, depois de mais de um ano.

Tudo que peguei, voltou para o criado-mudo e está lá até agora. E tem coisas interessantes lá, viu. Mas que não deram essa curtição de querer ler para ver o que a turma estava aprontando e como ia terminar o lance das sombras. Que trama mais gostosa! Curti de cabo a rabo, essa é a verdade.

Queria um Lupicínio pra mim. E queria ser vizinha dos Arandy. Coisa mais bonita, aquilo da campainha. Será que acerto fazer a receita do Gombóc? Vi no seu site e pareceu fácil. Queria saber toda a história do Ri.

Eu ia gostar de tomar chá com o sr. Jorges...

Um das coisas que me chamou a atenção foi o fato da história toda se passar em o quê?, três ou quatro dias? Pareceu que passei meses nesse prédio.

Achei triste a história do Treze, que fica procurando a mãe do outro lado da avenida.

E adorei os ilustres personagens no meio da trama! É tão visual, que não consigo parar de pensar na ideia de um seriado de TV.



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TANTAS REFERÊNCIAS EM UM LIVRO JUVENIL


Adorei como você trabalhou tantas referências em um livro juvenil, achei de um respeito enorme às obras e com os jovens.
Gostei também de como você trabalhou cada espaço no prédio, coube muito bem com todo o clima de "investigação", deu uma outra dimensão da história no ponto de vista da Clara."

THAIS KUPERMAN LANCMAN
Escritora
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RESPEITO ENORME ÀS OBRAS E COM OS JOVENS


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UM LIVRO QUE FALA DO AMOR INCONDICIONAL À LITERATURA, DO AMOR À IMAGINAÇÃO, À CRIATIVIDADE, AO POÉTICO DA VIDA
UM LIVRO QUE FALA DE TANTAS COISAS


As Horas Claras é um livro que fala de tantas coisas: de beleza, de amor, astronomia, descobertas, sombras que se separam de seus pares, amizades. Mas principalmente é um livro que fala do amor incondicional à literatura, do amor à imaginação, à criatividade, ao poético da vida. É um livro infantojuvenil, mas daqueles que agradam aos pequenos e aos grandes de diversas idades. Eu amei!! Não consegui parar de ler e me emocionei em diversos momentos. E ficou aquele gosto de quero mais."

MARCELA TAGLIAFERRI
Escritora


AS AVENTURAS DA PALAVRA


Ao empreender a busca por suas sombras, este grupo de colegas e um vira-latas acabam descobrindo que a curiosidade, o mistério, a criatividade são as engrenagens que movimentam o homem, que vivem a época das amizades sinceras, do encontro com o primeiro amor, do gosto pela aventura e do perdão fácil. Alonso nos mostra que os dramas humanos são uma invenção da maturidade e é por isso que essas Horas Claras podem fazer bem a indivíduos de qualquer idade."

WHISNER FRAGA
Escritor
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Alonso Alvarez é um conhecido livreiro de São Paulo. Não há escritor paulista que não tenha escutado este nome ou que, em algum momento de sua carreira, não tenha entrado em contato com ele. Fundador da antiga Livraria e Editora Artepaubrasil, fez parte da história da literatura dos anos 1980 e 1990. E continua fazendo! Só que agora não só como editor, mas também como autor. Na verdade autor sempre foi. É que, tímido, costumava deixar suas obras na gaveta. Com sua Ficções, vem publicando muita coisa boa, inclusive este seu novo título, “As horas claras”, seu segundo livro infanto-juvenil. O primeiro foi “O encanto da lua nova”, que ganhou o selo de altamente recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

“As horas claras” é um livro sobre mistério e amizade. É a história de Turista e seus amigos, que, numa imprevista manhã de suas vidas, simplesmente perdem suas sombras. Como assim, perdem suas sombras? Bom, o leitor perceberá que isso não é nada de mais quando os pré-adolescentes em questão moram em um prédio em que o décimo-primeiro andar não existe. E mais: em um local em que brincam de esconde-esconde ninguém mais ninguém menos do que Platão, Aristóteles e Isaac Newton. Sim, a trama é o forte do romance.

Esse décimo-primeiro andar de vez em quando aparece, é bom que se ressalte. E é lá, neste local inexistente, na biblioteca que abriga todos os livros já publicados, que mora um velhinho cego, um leitor de infinitas obras, disposto a apresentar à única menina da turma os grandes filósofos de outros tempos. E é ali, no alto do prédio, em meio a questionamentos profundos, que muito adulto nunca chegará a formular em sua vida, que Clara supera o seu medo de altura. Um temor que, percebemos, nada mais é do que uma resposta às paranoias de seus pais.

Um autor inexperiente correria o risco de cair no didatismo ao tentar apresentar ao leitor jovem esses pensadores, mas Alonso o faz com tal maestria, que teorias intrincadas são apresentadas com uma grande leveza. E com humor. O livro é engraçado, a turma, em suas aventuras juvenis, nos revela a dificuldade da transição, da perda da inocência. E isso não significa, para o autor, nada parecido com submissão ou com pureza, mas com aprendizagem. E a aprendizagem tem na curiosidade seu maior aliado. Alvarez mostra aos seus leitores que não é preciso estar conectado à Internet o tempo todo, que não é necessário empunhar durante uma tarde inteira um console de PlayStation para se entreter, que a amizade e a mente aberta para a fantasia podem ser os principais ingredientes para a diversão.

Como fazer com que o leitor jovem goste de Platão ou de Newton? Simples: não o subestimando. A realidade não tem meio-termo: é o que é, e é desta maneira que deve ser apresentada. Alonso sabe disso. E é evidente que Platão interessa a qualquer leitor. O mote do livro, por exemplo, foi tirado de uma ideia do próprio filósofo grego. Alvarez aproveita também para nos mostrar um pouco dos autores que mais admira e, claro, não poderia estar ausente o mestre Jorge Luís Borges.

Ao empreender a busca por suas sombras, este grupo de colegas e um vira-latas acabam descobrindo que a curiosidade, o mistério, a criatividade são as engrenagens que movimentam o homem, que vivem a época das amizades sinceras, do encontro com o primeiro amor, do gosto pela aventura e do perdão fácil. Alonso nos mostra que os dramas humanos são uma invenção da maturidade e é por isso que essas Horas Claras podem fazer bem a indivíduos de qualquer idade.

Essa habilidade de entreter o leitor com um texto límpido, com diálogos que traduzem com eficácia o cotidiano dos jovens deste nosso século, essa capacidade de encadear situações inusitadas, fazem deste livro uma obra indispensável para a nossa literatura. Precisamos sim, transformar o Brasil em um país que valoriza a literatura, mas que não submetamos essa nova geração ao compromisso com histórias rasas, sem mérito. São romances como este “As horas claras” que nos deixam esperançosos com a nova safra de leitores que está surgindo neste momento mesmo em que escrevo. Só é preciso fazer com que este livro chegue a eles.

> Veja a matéria no Jornal OPÇÃO
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ESSA HABILIDADE DE ENTRETER O LEITOR COM UM TEXTO LÍMPIDO, COM DIÁLOGOS QUE TRADUZEM COM EFICÁCIA O COTIDIANO DOS JOVENS DESTE NOSSO SÉCULO, ESSA CAPACIDADE DE ENCADEAR SITUAÇÕES INUSITADAS, FAZEM DESTE LIVRO UMA OBRA INDISPENSÁVEL PARA A NOSSA LITERATURA


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É DESSES LIVROS QUE A GENTE PARA PRA NÃO ACABAR RÁPIDO, SABE?
QUERO SER VIZINHA DA TURMA


Depois de conviver com esses meninos, tô vendo se consigo alugar um apartamento no prédio, preferencialmente no novo andar, pra ficar perto da biblioteca. Quero ser vizinha da turma, pra não perdê-los de vista, pra não sentir tanta saudade."

ROSALY SENRA
Escritora


ACOMPANHAMOS A HISTÓRIA TODA
GRUDADINHO NO LIVRO


Gostei da linguagem pq é uma linguagem clara e objetiva e é legal que vc usa umas palavras que faz a gente pesquisar e trazer para nosso vocabulário.

Gostei muito do Turista pq me identifiquei com ele... Ele é atrapalhado e quer tirar proveito de tudo, mas dentro dele há uma inocência e uma poesia.

Os personagens são cômicos, faz com que acompanhamos a história toda grudadinho no livro, criando uma expectativa do início ao fim.

Fiquei curiosa o porquê dos nomes Ri, Contra, Turista... (rsrsrs) E, senhor Alonso, o Lupicinio é sensacional de esperto. Gostei dele pra c@#@%*0! É meu segundo personagem favorito (mas todos são!).

E a base da história que é a perda da sombra é interessante; a meu ver, não sei se esse foi seu objetivo, a sombra é algo tão físico que se temos sombra mostra que a física funciona mas quando só a sombra de determinada pessoa sumiu é pq tem algo de errado com essa pessoa. Pq justo minha sombra sumiu? É bom rever meus conceitos, meu papel neste mundo, minhas atitudes. Digo, essa foi a visão intrinsica que tive. Uma simples aventura que é capaz de aguçar todos os sentidos do leitor – não digo simples aventura, e sim única. As pessoas com suas vidinhas e as personagens descobrem o universo além da matéria. Sensacional!

LUANA MCCAIN
Escritora
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LINGUAGEM CLARA E OBJETIVA E É LEGAL QUE VC USA UMAS PALAVRAS QUE FAZ A GENTE PESQUISAR



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O TEXTO FLUI COM INTEGRAÇÃO DE TODOS OS ELEMENTOS INTERESSANTES ÀS RELAÇÕES HUMANAS SEM DEIXAR ESCAPAR O BOM HUMOR E, COM EXPRESSÕES POÉTICAS, INCLUIR PEQUENAS DELICADEZAS PARA AS DESCRIÇÕES DAS CENAS
A ESCRITA DE ALONSO DEIXA NO TEMPO A SUTILEZA. ENCANTA.


"Quando Clara entrou no apartamento, na sua primeira visita, não ousou se aproximar da janela da sala que estava aberta. Seus pais conversavam na cozinha com o zelador, que relatava algum problema na torneira da pia e cochichava algo como se quisesse guardar algum segredo da menina, que ficou na sala, parada a três passos da janela, sem coragem de se aproximar dela, mas deixando-se banhar com a brisa que invadia aquele apartamento vazio, com uma ou outra barata morta no chão, pequenas teias de aranhas abandonadas nos cantos do teto e um bico de luz sem lâmpada.”

Uma moradora nova, um pequeno círculo de amigos inseparáveis, uma saída tímida do elevador, uns olhares inquietos. Um edifício onde um andar inteiro abriga uma biblioteca e o andar imediatamente superior não existe (irresistível associar a existência de um andar de livros à inexistência física do outro andar), um dono cego, um cão. Uma escola nova para ela, umas travessias pelas calçadas: a constatação absurda de que as sombras sumiram.

As Horas Claras, novo romance juvenil para todas as idades, de Alonso Alvarez, não se limita a uma temática que possa interessar aos leitores. O texto flui com integração de todos os elementos interessantes às relações humanas sem deixar escapar o bom humor e, com expressões poéticas, incluir pequenas delicadezas para as descrições das cenas.

Clara é a mais nova moradora deste edifício que compõe o imaginário do autor em diversos romances, muitos ainda aguardando o lançamento.

Então, antes de falar de Clara e das As Horas Claras, imprescindível a citação de O Encanto da Lua Nova, primeira aparição do edifício com biblioteca labiríntica e um 11º andar que não existe, mas que abriga personagens imaginários como a prisioneira feiticeira Annabel em companhia dos poetas Poe, Rimbaud, Pessoa e Dickinson.

Em As Horas Claras, com o mistério do desaparecimento das sombras, novos seres tomam o espaço inexistente do 11º andar com proficiência científica de Galileu e Newton, se é que me entendem (claro, às claras que sim).

A biblioteca pulsante do décimo andar continuará lá, nos próximos três romances que ainda estão por vir, Alonso Alvarez já me avisou, e eu não resisti perguntar “por que o andar inexistente é o 11º?”, curiosidade mística, eu admito. Numa composição a partir das infinitas noites de Sherazade, as 1001, os romances ganharam além a fantástica biblioteca labiríntica um 11º andar onde o improvável faz nascer todo tipo de possibilidade.

Adorei. Mais ainda com latiu Lupicínio. Poxa, eu sempre me perco nas histórias dentro da história e essa de chamar Lupicínio a um cão logo me fez pensar nas canções que ele uiva para a lua. Lindas cenas do leitor que se mistura ao imaginário do escritor.

As Horas Claras é uma aventura com sombras de dúvida onde as sombras, em vez de esconder, revelam muitas coisas: encontros, atrações, gravidades, acasos, paixões e poesias. Doença de curiosidade.

Assim mesmo são os saudáveis doentes curiosos. Curiosidade e beleza. A escrita de Alonso deixa no tempo a sutileza. Encanta.

“Fechou os olhos.

Mas, de repente, na escuridão dos olhos fechados, viu um pequeno sussurro de luz; sim, foi assim que ela sentiu: um sussurro de luz, breve e fugaz.”



PENÉLOPE MARTINS
Escritora
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ELEMENTOS CRIAM UMA ATMOSFERA DE MISTÉRIO, FANTASIA E HUMOR QUE VOCÊ VAI ADORAR
AVENTURA NA MEDIDA CERTA!


A história se passa nas redondezas do prédio onde mora a turma. Os amigos veem a chegada de uma nova (e linda) moradora, descobrem um andar desconhecido no edifício e encontram uma biblioteca infinita. Todos esses elementos criam uma atmosfera de mistério, fantasia e humor que você vai adorar. Para quem quer diversão, As Horas Claras é aventura na medida certa!"

Revista 29HORAS
Março/2013
Reprodução Reprodução PRATELEIRINHA
rascunho
:: No jornal Gazeta do Povo
Março/2013
Moradores de um prédio que não tem 11º andar, cinco amigos inseparáveis descobrem que suas sombras desapareceram.

IG JOVENS
Reprodução



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