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Capa
O encanto da lua nova
Série 11º andar - Temporada 1

NOVA EDIÇÃO REVISTA!
LITERATURA JUVENIL
Recomendado para todas as idades

Ilustração da capa: RAFA ANTÓN
ISBN: 9786587622279
Formato: 14 X 21 cm
Páginas: 136
Ano: 2025
Projeto gráfico: Alonso Alvarez

:: Selecionado pela FNLIJ para participar do catálogo e da
43rd Bologna Children's Book Fair 2006

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LEIA UM TRECHO


FOLDER COM INFORMAÇÕES SOBRE A SÉRIE
PARA EDUCADORES E LEITORES


Da nunca imaginada aventura que viveram Turista e sua turma ao encontrarem o 11º andar, que não existia no prédio, onde morava Annabel, a bela feiticeira, prisioneira de um encanto.

Numa grande cidade, um prédio não tem o 11º andar. Não adianta apertar o botão 11. O elevador passa, sem parar, do 10º ao 12º andar. Mas uma turma de adolescentes, um velho cego e um cachorro, às vezes, descem no 11º, o andar que não existe, e encontram hóspedes inusitados.

Aperte o botão 11 e desça nesta história com a feiticeira Annabel, prisioneira de um encanto, labirintos, encontros com poetas e escritores: Poe, Pessoa, Emily Dickinson, Rimbaud, Whitman e Kafka. Passeios na Lua, metamorfoses, cão poliglota, luas e feitiços. Uma aventura enfeitiçada!


“Uma fusão do urbano de agora com o encantamento de sempre.”
Fanny Abramovich

ORELHA

E SE O ELEVADOR PARASSE EM UM ANDAR QUE NÃO EXISTE?

Turista, Band-Aid, Contra, Treze, Ri, Marina e o cachorro Lupicínio vivem em um prédio aparentemente comum — com regras demais e diversão de menos, mas no 10º andar e além, uma biblioteca infinita e labiríntica, de um velho cego, o sr. Jorges, esconde mistérios que ninguém ousa explorar.

O 11º andar, por sua vez, simplesmente não existe. O elevador salta direto do 10º para o 12º.

Até que, certo dia, o improvável acontece: o elevador para no andar inexistente. Lá, Turista encontra Annabel, uma bela feiticeira prisioneira de um encanto, que habita esse espaço mágico e esquecido.

Os amigos passam a visitar o 11º andar e vivenciam encontros surpreendentes com figuras lendárias da literatura — Edgar Allan Poe, Fernando Pessoa, Emily Dickinson, Arthur Rimbaud, Walt Whitman, Kafka — em aventuras entre tempo, palavra e imaginação.

Enquanto tentam libertar Annabel, enfrentam o síndico mais ranzinza do mundo, desvendam segredos literários e descobrem que desejos podem se realizar, livros ganham vida e a rotina pode virar magia.

O encanto da lua nova combina aventura urbana, fantasia e metalinguagem literária em uma narrativa envolvente para leitores de todas as idades — especialmente para aqueles que ainda acreditam no poder transformador dos livros.



OS INQUILINOS DO 11º ANDAR (O ANDAR QUE NÃO EXISTE NO PRÉDIO) DESTA AVENTURA:


 
 
 

Edgar Allan Poe, Fernando Pessoa,
Emily Dickinson, Arthur Rimbaud,
Walt Whitman e Franz Kafka.
Eu queria morar no prédio deles e ser amigo dessa turma.

ANDRÉ
Leitor de 10 anos


Narra com fluência, cria caracteres com vida própria e, pela propriedade com que desenvolve a efabulação, consegue manter desperto o interesse do leitor.

JOSÉ PAULOS PAES
Poeta e tradutor
Reprodução



Reprodução O Encanto da Lua Nova é uma operação de sedução. Ironia e magia caminham juntas nesta fábula de transgressão, que me envolveu e me divertiu.

LÊDO IVO
Escritor


Vou aumentar a turma dos que gostaram! O texto é muito fluído e imagino que vai ser um sucesso entre os adolescentes.

ANGELA-LAGO
Escritora e Ilustradora
Reprodução


Reprodução Um juvenil cuja leitura me deu muito prazer.

MENALTON BRAFF
Escritor


UMA FUSÃO DO URBANO
COM O ENCANTAMENTO DE SEMPRE!


Mistura de lindura deslizante, de acontecências inesperadas, de sustos e nojos, de suspiros e palpitações aceleradas. De descobertas desimportantes, furadas, estalantes, pra ir juntando as peças do quebra-cabeça misterioso e navegar pela plena poesia.

Uma turma estranha, moradora num prédio sem 11.º andar, decide decifrar o que lá se escondia. Bate-papos, percepção da sexualidade explodente, cachorro poliglota, exageros nas invenções, encontros com mulheres-bruxas e mulheres-fadas, arrepios, transformações mágicas em personagens ou adereços de alguns livros, troca de opiniões e de sacações, elevadores quebrados, homenagens. Uma fusão do urbano de agora com o encantamento de sempre.

Uma história sobre apetites. De descobrir, de comer, engolir, expelir, de devorar... De responder a cada curiosidade, se dar mal, se enfiar de cabeça na junção das emoções das histórias vividas e nas lidas.

Uma história sobre cheiros, cores, procura de palavras, temores, querências, misturanças... De labirintos percorridos procurando proximidade com escritores – deuses, de bibliotecas mágicas e infinitas, com respostas para cada pergunta em algum dos livros que guardam para serem lidos ou relidos.

Uma história dum estreante danado de talentoso, que cria diálogos ágeis, que tem humor, que sabe de livros e poesia e demonstra isso sem cara de aula chata, que não foge de palavras cabeludas e precisantes naquela conversa, que fisga o leitor, o deixa fissurado e sem sossego até chegar na última página... mas provocando para recomeçar de outro jeito.

Uma história muito da bem armada, sem preconceitos, e um autor deliciante!! Uma estreia bem mexetiva!!!

FANNY ABRAMOVICH
Escritora e pedagoga


Repordução

UMA HISTÓRIA DUM ESTREANTE DANADO DE TALENTOSO, QUE CRIA DIÁLOGOS ÁGEIS, QUE TEM HUMOR


Reprodução

FAZ SEUS LEITORES SE AVENTURAREM POR UM MUNDO CHEIO DE CRIATIVIDADE E OUSADIA
NÃO DEIXAR DE LADO A FANTASIA


O livro de Alonso Alvarez, O encanto da lua nova, faz seus leitores se aventurarem por um mundo cheio de criatividade e ousadia. Conta a história de um grupo de meninos, moradores de um prédio em uma grande cidade, que vivem situações mágicas e curiosas graças a intervenção de uma feiticeira, Annabel, que mora no 11º andar do condomínio, o qual simplesmente não existe para os demais moradores.

Um dos personagens da história, o Sr. Jorges, vive todas as aventuras com os meninos e os ajuda a conhecer homens e mulheres importantes para a nossa cultura através dos livros de sua imensa biblioteca; entre esses ilustres estão Fernando Pessoa, Rimbaud e Emily Dickinson.

O escritor de O encanto da lua nova com certeza é um grande conhecedor da cultura universal e aproxima seus leitores de intelectuais que passaram pelo mundo deixando uma grande contribuição. Há referências a textos de Pessoa, Edgard Allan Poe e Santo Agostinho, o que incita certa curiosidade nos jovens que leem o livro.

A história é interessante e engraçada e, por isso mesmo, fácil de agradar a todos que decidirem saboreá-la. Além disso, Alonso Alvarez prova que é possível não deixar de lado a fantasia ao elaborar histórias que se passam em grandes centros urbanos, ambiente que se aproxima do cotidiano de seus leitores.

NATHALIA COSTA ESTEVES
Professora




Do estudo NARRATIVA INFANTO-JUVENIL BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: MÚLTIPLAS FACES DO MERCADO EDITORIAL
por Nathalia Costa Esteves e Alice Áurea Penteado Martha
Apresentado na 60ª Reunião Anual da SBPC

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ABRIR BRECHAS NA REALIDADE COTIDIANA


Se você nunca fez nenhuma brincadeira mais picante com alguém, se nunca foi um pouco além daquele limite que os mais velhos impõem, se nunca riu do ridículo dos outros e de seus próprios atos ridículos, se não teve momentos de solidão e nem foi atormentado pela vontade de ser diferente, não leia este livro.

Ele foi escrito para pessoas que conseguem se divertir mesmo quando o mundo em volta é a maior chatice.

E me diga: existe lugar mais chato do que um edifício cheio de proibições em uma grande cidade em que as pessoas não podem ter liberdade?

Pois bem, este livro se passa em um edifício assim. Ou melhor: que era assim, pois um grupo de pré-adolescentes muda totalmente a forma de viver e de conviver.

Eles não são seres especiais, mas jovens comuns que encontramos todos os dias, com os problemas típicos da idade mas também com grande gulodice pela vida. Com muita curiosidade. É a curiosidade que faz com que não aceitem as coisas como elas são.

Neste mundo excessivamente realista que é o edifício, Alonso Alvarez cria um lugar utópico. Os personagens não precisam ir para o campo, para castelos, selvas ou outras cidades. Rompem com a monotonia da vida ao descobrirem um mistério.

O porquê do prédio não ter um dos andares – o 11.º.

Todos aceitam isso. Ninguém se incomoda com o fato de o elevador saltar do décimo para o décimo segundo andar.

Mas os jovens acabam abrindo uma passagem, podendo assim freqüentar este espaço mágico e participar de experiências que serão definitivas em suas vidas: o contato com o maravilhoso e com perigosos textos. O mundo da fantasia e o da realidade se misturam, permitindo que eles se encontrem a si mesmos. E tudo isso é narrado em episódios muito engraçados.

E esta é a grande qualidade do livro: o seu humor adolescente, escancarado, que não tem limites. Os inimigos dos jovens são os que levam a vida de forma rigorosa, definindo quais são os comportamentos corretos, julgando todo mundo. O vilão, como em todo prédio, é o síndico, sobre quem recaem as brincadeiras dos meninos, que riem de tudo, principalmente de suas próprias trapalhadas, por isso cada um tem um apelido original, arranjado pelos demais. Alonso cria os personagens de forma tão cativante que nos tornamos parte da turma, ficamos amigos de todos e queremos, com eles, ver o que se passa neste andar inexistente.

Ler este livro é participar da mais genial das voltas ao mundo, esta que se faz mesmo em um quarto fechado, quando aprendemos a abrir brechas na realidade cotidiana.

MIGUEL SANCHES NETO
Escritor
Reprodução

ELES NÃO SÃO SERES ESPECIAIS, MAS JOVENS COMUNS QUE ENCONTRAMOS TODOS OS DIAS, COM OS PROBLEMAS TÍPICOS DA IDADE MAS TAMBÉM COM GRANDE GULODICE PELA VIDA




O AUTOR PRENDE O LEITOR DO INICIO AO FIM, E ACREDITO QUE ESSA CAPACIDADE NA ESCRITA É A PROVA DE QUE A LEITURA FOI PROVEITOSA E EU SENTI ISSO!
PENSAR NA VIDA, NOS SONHOS, NA AMIZADE...


A edição é bem bonita, uma capa bem trabalhada com detalhes básicos, possui 144 páginas amarelas (minha favorita). Apesar de achar que a sinopse conta muita coisa e eu preferir aquelas mais resumidas, gostei da opinião de Fanny Abramovich em sintetizar os acontecimentos sem citar nomes.



CAMILA MORAES
Baú do Leitor

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Então, o enredo se passa num condomínio de um prédio inusitado - o mesmo não possui o 11º andar (o elevador passa do 10º direto para o 12º) e há uma biblioteca "mágica" que toma conta de um andar inteiro, nela há muitos labirintos onde os grandes escritores fazem "real" morada.

É nesse ambiente que um grupo de amigos composto por Turista, Band-Aid, Ri, Treze, Contra, e Lupicínio (o cachorro) vão passar pelas maiores aventuras de suas vidas e arrastar com eles o zelador e o síndico, além das garotas que acabam se metendo nessa trama, direta ou indiretamente.

Tudo se inicia quando Turista por acaso encontra o andar inexistente do prédio e divide sua experiência com os amigos, depois disso a vida deles nunca mais volta ao normal, é uma peripécia atrás de outra...

Os amigos de Turista resolvem apurar esse caso, pois a história do garoto não faz o menor sentido, mas a forma como foi contada acaba despertando os estímulos dos garotos em descobrir e tirar a prova da existência dessa tal "Fada" ou "Bruxa" (vai saber...) que habita em um andar que não existe, anda pelada e possui uma aranha gigante como companheira, do velho cego que armazena livros e mais livros em uma parte enorme do prédio... Cara, isso é muito louco!

A partir de então as coisas do prédio viram uma zona, e sobra para o zelador e para o pobre do síndico!

Os garotos vivem experiências únicas e inesquecíveis.

Apesar de narrar todas essas coisas totalmente inusitadas, o autor consegue dar um sentido para o ocorrido e durante o texto há trechos que fazem o leitor pensar na vida, nos sonhos, na amizade, na verdadeira infância.

"Os feitiços são feitos da mesma matéria que os sonhos".

O mais legal é que no meio de todas essas armações dos garotos há um ensinamento, um porquê para a "Lua Nova" e seu encanto.

O autor prende o leitor do inicio ao fim, e acredito que essa capacidade na escrita é a prova de que a leitura foi proveitosa e eu senti isso!

Super indico O Encanto da Lua Nova Boa leitura! Espero que gostem da dica.


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MÁGICAS AVENTURAS ADOLESCENTES


E quando eu vi o livro com enredo todo adolescente, era tão encantado e tão leve, tão simples e mágico, que sim, era compreensível para os pequenos. Não só compreensivel, é a medida exata do desenvolvimento, sem meias palavras, mas com toda a sensibilidade do mundo.

KAROLINE NOGUEIRA
Escritora, leitora e mãe
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Quando Alonso Alvarez me enviou seu O Encanto da Lua Nova, fiquei eufórica, por motivos óbvios: sou uma desconhecida e este blog é ainda um bebê. Logo senti-me privilegiada, por ter a oportunidade de ler seu livro... Seu emocionante livro.

Acho que sempre que ele presenteia alguém com seu livro, busca uma opinião, e decidi dar a minha publicamente. Não é uma opinião técnica, é uma opinião pessoal, emocional, afinal, cá neste blog os escritos são todos emocionais.

O livro fala das mágicas aventuras adolescentes, do inconformismo com o comum e da aceitação de um mundo diferente.

A história se passa em um prédio que não tem o 11º andar, onde um grupo de jovens vive as turras com o sindico, e assim que encontram a feiticeira Annabel, onde pensava- se nada existir, descobrem um mundo de sonhos e sensações, tudo naturalmente, como deve ser.

O autor, Alonso Alvarez, não se preocupou em mascarar nenhuma expressão, mas se encarregou de trazer poesia, trechos de grandes obras, e grandes escritores para essa história, tão cheia de mistério e da certeza de que eles existem por um motivo muito especial.

Entre um velho cego colecionador de livros e histórias e de um cachorro poliglota o "Encanto da Lua Nova" tem a vontade de continuar descobrindo a vida...
E existe melhor maneira do que através dos livros?

Desde as primeiras páginas, meus filhos de 3 e 4 anos acompanharam a leitura. Os apelidos, que no inicio pareciam nomes próprios chamaram a atenção do Neco, e como não poderia deixar de ser, vieram as perguntas:

- Mamãe! por que Turista? Contra o quê? Treze? é gente ou número? Band-Aid? Ri? iiihhhh, ele deve viver rindo, igual você mãe!

- Ha, ha, ha mãe! Lupioquê?

- Eca! Beijo é? - Eu nunca vou beijar na boca!

E quando eu vi o livro com enredo todo adolescente, era tão encantado e tão leve, tão simples e mágico, que sim, era compreensível para os pequenos. Não só compreensivel, é a medida exata do desenvolvimento, sem meias palavras, mas com toda a sensibilidade do mundo.

Foram muitas noites, é verdade, afinal, foi uma história contada em partes, explicada em detalhes, até que depois da ultima frase:

"Na imensa noite sobre a cidade, uma nuvem descobriu uma estrela."

Veio a pergunta:

- Mãe, eles continuaram sendo amigos? Se a Annabel, virou estrela, foi pro céu, o encanto acabou?

- "Não filho, o encanto nunca acaba, tudo se transforma, nós é que nos esquecemos como viver pode ser maravilhoso!" Depois que disse isso, fiquei pensando se aquela conversa não era demais pro meu pedacinho de gente... quando ele disse:

- Amanhã, quando eu abrir a janela vai ser dia lindo!

Eles não haviam dormido ainda, e eu levantei pra apagar a luz quando a Nanda, como sempre, perguntou:

- Mãe, Onde você vai?

- Em lugar nenhum, vou apenas apagar a luz.

- Posso ir junto?

- Onde filha?

- Em lugar nenhum! Junto com você!

- Pode, pode sim filha! Quem sabe não encontramos uma feiticeira por lá!

Luas e Encantos... Tempo e Poesia... Obrigada Alonso por tê-lo escrito!

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Foto

O AUTOR NÃO SE PREOCUPOU EM MASCARAR NENHUMA EXPRESSÃO




TUDO PARECE ABSOLUTAMENTE POSSÍVEL. SABE QUE DÁ VONTADE DE SER UM DELES?
TUDO AQUILO PODIA SER. LENDO SEU LIVRO, ACHO ATÉ QUE FOI.


Comecei a ler como quem vai apenas ler e, em alguns momentos, me vinham opiniões que logo deixavam de fazer sentido.

Desisti das opiniões e fui sentindo. Arrependi-me por não ter sentido antes, mas não queria voltar à leitura, queria logo saber o que viria e fui lendo num tapa."

TEREZA RANDO

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Comecei a ler como quem vai apenas ler e, em alguns momentos, me vinham opiniões que logo deixavam de fazer sentido.

Desisti das opiniões e fui sentindo. Arrependi-me por não ter sentido antes, mas não queria voltar à leitura, queria logo saber o que viria e fui lendo num tapa. Sorri muitas vezes, de sorrisos vários e o tempo todo eu sentia falta. Falta de alguém pra ler junto, alguém especial. Pensei numa pessoa especial e comecei uma música, que tem uma pinta de música eletrônica (irc!) e perigas nunca virar nada. Se virar mesmo música, te mostro. Fiquei muito mexida, muito emocionada quando Treze se virou todo em rosas vermelhas. Todo o tempo tudo era poesia, mas, nesse trecho, a carga afetiva foi tanta...

Não é mesmo infantil o seu livro. Não subestima a adolescência e nem faz do contato com a literatura algo enfadonho, com viés didático.

Muito doce, cheio de sentidos, pleno de uma fantasia que não corrompe a natureza dos personagens.

Tudo aquilo podia ser. Lendo seu livro, acho até que foi.

Vendo que estava terminando, eu ia ficando meio só, mas inteira doce.

Daí entendi umas coisas e fui beijar a Má.

Você escreve bem pacas e seu texto me tocou.



SEGUNDO E-MAIL | 2006

Alonso...

Encantado é vc!

Ontem o primeiro haikai que apareceu pra Má, na Caixa de Haikais, foi seu.

O rosto dela ficou iluminado e ela achou que devíamos te mandar e-mail contando. Antes de ler esse seu email, eu preparava umas fotos pra te mostrar. Não tive tempo durante a semana porque tentávamos comprar uma casa. Fotos prontas, coloco a Má pra dormir, abro a caixa postal pra te mandar notícias e vc já me adivinhava...

Eu nem acho que uma imagem valha mais que mil palavras, como dizem, mas queria que vc nos visse. São fotos da gente lendo juntas o Encanto.

Avançamos sobre o livro com avidez, no final de semana passado, depois nos arrependemos e decidimos voltar atrás. A Má, hoje ao acordar, me olhou bem séria e disse : "Eu não quero terminar de ler esse livro rápido como fiz com Judy Moody.", e me deu explicação que outro dia ela te conta. Combinamos lê-lo juntas, saboreando as referências que vc suavemente espalha pelo livro. Legal isso, vc não impôs as referências com arrogância, deixou-as por lá, assim, de um jeito leve, pra quem quiser.

A Marina fala muito dos personagens. Se comove, emociona. Comentou sensibilizada a origem do Ri. Me lembro de ter sentido, da outra vez que li e agora tb, essa sensação de estar próxima dos meninos, de que, apesar de todo encanto ocasionando coisas improváveis, tudo parece absolutamente possível. Sabe que dá vontade de ser um deles? É envolvente!

Fiquei tentando entender como funcionavam as coisas na sua cabeça, tantos personagens e todos eles com seus universos bem definidos e detalhados. Vc não fica nem um pouco admirado, não?

Vamos voltar e retomar a leitura à partir da cena em que Treze se torna rosa. É o trecho do livro que eu jamais esqueci. Intenso, poético e tão singelo!

Sei lá... milhares de coisas eu vou achando do livro. Mais sentindo que achando. Se não te aborrecer, vou dando conta aos poucos. Sinto como se me lançasse ao livro a cada vez que o abro.

Ah! Não sei se te contei como foi especial abrir o livro com a Má. Acho que é essa atmosfera que a gente quer prolongar. Cada página é um acontecimento. Meu, dela e pra sempre seu.

Beijo


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FARRA BOA DE QUANDO SOMOS ADOLESCENTES


Em O encanto da lua nova, Alonso Alvarez explora o imaginário adolescente sem condená-lo a um severo olhar adulto, mostrando que às vezes o melhor é mesmo se deixar levar pelo desconhecido e, no caminho, fantasiá-lo sem limites.

A história gira em torno de um grupo de amigos que mora em um edifício que não tem o 11º andar. A partir daí, cria-se um cenário onde a curiosidade, agradavelmente delineada pelo bom humor juvenil, torna-se fundamental ferramenta para a incursão deles no fantástico universo que habita esse lugar-nenhum.

Do apelido dos meninos à inclusão de diálogos do cachorro da turma, passando pelas picardias e paixões adolescentes, Alonso nos oferece uma prosa agradável, que nos leva a sorrir com frequência, desenferrujando a nossa capacidade de gracejar com a realidade. E o autor não lapida a linguagem, mantendo-a crua, coloquial e poderosa, o que nos aproxima dos personagens.

Há também a graciosidade com a qual Alonso coloca em sintonia toda aquela farra boa de quando somos adolescentes com a curiosidade que também leva ao conhecimento. O encanto da lua nova coloca em pauta trechos de obras de grandes escritores, às vezes mencionados pelos próprios adolescentes. Ele criou um ambiente no qual a literatura tem um importante papel, de onde pipocam emoções desconhecidas, reconhecimento e muito mais vontade de manter a imaginação movimento.

CARLA DIAS
Escritora
Reprodução

EXPLORA O IMAGINÁRIO ADOLESCENTE SEM CONDENÁ-LO A UM SEVERO OLHAR ADULTO, MOSTRANDO QUE ÀS VEZES O MELHOR É MESMO SE DEIXAR LEVAR PELO DESCONHECIDO E, NO CAMINHO, FANTASIÁ-LO SEM LIMITES


"A magia"
Resenha de Marcela Tagliaferri
(Café com Letras).



Reprodução AMEI o livro! É um livro poético, mágico, divertido e surpreendente.

CHRISTIANE ANGELOTTI
Escritora e Editora


Reprodução Na última quarta levei seu livro para uma sala de sétima série... Segurei a turma, trinta alunos "agitados", por mais de quarenta minutos de leitura... Foi o tempo que precisei ficar com eles... Pediram para voltar! Com o livro, claro!... VALEU!!... E parabéns novamente!

SUSANE DE GODOI
Professora


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