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PEG PAG
ROMANCE / THRILLER

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PEG PAG
ROMANCE / THRILLER

Rubem Glück, escritor incapaz de criar vilões em suas histórias, sofre de um inusitado transtorno: é incapaz de escolher produtos em prateleiras. Para sobreviver, é obrigado a furtar o carrinho de compras de alguém no supermercado, pagar e levar para a casa produtos escolhidos por um desconhecido. Por causa desse distúrbio, e por acaso, certa noite, ele furta o carrinho de uma jovem vegana, Emily de Cheshire, enquanto ela escolhia bananas.

Já em casa, como sempre faz, deu um google para descobrir que refeição fazer com os ingredientes. A primeira receita que surgiu era de uma bomba, nem ligou. A segunda, uma moqueca de banana-da-terra, que gostou.

Agora imagine que esse escritor de súbito se veja atraído pela bela jovem vegana, que o seduz para uma história de um amor impossível e perigoso e o arrasta para dentro de uma organização de vingadores em uma jornada alucinante.

É o que acontece.

Dois dias depois, seu apartamento é arrombado pela polícia e ele é detido por envolvimento em atentados terroristas que explodiram quatro corruptos notórios.

Em ritmo de thriller, a narrativa compacta e bastante visual mistura suspense, mistério, fantasia, paixão e erotismo numa trama ágil e fluida, cinematográfica, capaz de envolver o leitor já a partir das primeiras páginas.


Lançamento Editora Iluminuras

Autor: Alonso Alvarez
Capa: Eder Cardoso / Iluminuras
ISBN (Papel): 9786555191585
Formato: 16 X 23 cm
Páginas: 192
Ano: 2022




| Viviane Lordello / Cofundadora do Skoob |







Nesse thriller, a narrativa compacta e bastante visual mistura suspense, mistério e fantasia num ritmo frenético e cinematográfico, que se passa em um curto espaço de tempo.


SINOPSE

Rubem Glück, um jovem escritor festejado por sua literatura voltada para o público juvenil, incapaz de criar vilões em suas histórias, sofre de um inusitado transtorno: tem dificuldade para escolher produtos em prateleiras, definir qual será o seu jantar ou que sabonete usar para tomar banho. Por essa razão, é obrigado a furtar o carrinho de compras de alguma pessoa no supermercado, pagar e levar para a casa produtos escolhidos por um desconhecido.

Agora imagine que esse escritor, justamente por causa desse distúrbio, de súbito se veja envolvido e apaixonado por uma bela jovem vegana, Emily de Cheshire, que o seduz para uma história de um amor impossível e perigoso e o arrasta para dentro de uma organização de vingadores em uma jornada alucinante.

Nesse thriller, a narrativa compacta e bastante visual mistura suspense, mistério e fantasia num ritmo frenético e cinematográfico, que se passa em um curto espaço de tempo.

Distopia ou utopia?

Impossível não se deixar levar pelo universo criado pelo autor, que, com muita habilidade, bom humor e ironia, nos envolve em um enredo com pegada de mistério policial, pitadas de prosa poética e um erotismo elegante nessa temerária história de amor, enquanto traz uma reflexão ficcional sobre os mundos imaginários e idealizados, em que pessoas, desenganadas pela ciência, religião e política, dão o que resta da vida para terminar com algo que parecia não ter fim: a corrupção no país.

Uma trama ágil e fluida, capaz de envolver o leitor já a partir das primeiras páginas.


A construção de um bom romance requer a criação de personagens bem construídos. E aqui Alonso Alvarez acertou em cheio, tanto com o protagonista – um fã declarado de Borges – como com os demais participantes desta trama ágil e fluida, capaz de envolver o leitor já a partir das primeiras páginas.


RELEASE

Pense num personagem cativante que te conquista de cara.
     Rubem Glück, um jovem escritor bastante festejado por sua literatura voltada para o público juvenil, tem preguiça de escolher produtos, pesquisar marcas, consultar as datas de validade, definir qual será o seu jantar e, por essa razão, é viciado em subtrair carrinhos de compras já bem selecionadas em supermercados. Só isso faria dele alguém interessante e original. Afinal, adoramos personagens com alguns “defeitinhos”.
     Agora, imagine que esse jovem escritor, justamente por essa sua quase delinquência, se veja envolvido de súbito com um grupo de vingadores em uma jornada alucinante.
     Esse é o ponto de partida de Peg Pag, primeiro romance adulto de Alonso Alvarez, depois de várias obras para jovens leitores bastante aplaudidas.
     Em ritmo de thriller, a narrativa compacta e bastante visual mistura suspense, mistério e fantasia num ritmo de ação quase cinematográfico, de entretenimento e, ao mesmo tempo, metaliterário, que se passa em um curto espaço de tempo, meio que inspirado no livro Os dez dias que abalaram o mundo, de John Reed.
     Distopia ou utopia? Difícil definir o universo criado pelo autor, que com muita habilidade, bom humor e ironia nos envolve em um enredo com pegada de mistério policial, pitadas de prosa poética e um erotismo elegante nessa história sobre o envolvimento de políticos, juízes, advogados, empreiteiros, empresários e pastores que, com ganância desmedida, corroem as estruturas, subtraindo da população o que seria seu de direito. Mas também de pessoas que dão sua vida em busca da justiça.
     A construção de um bom romance requer a criação de personagens bem construídos. E aqui Alonso Alvarez acertou em cheio, tanto com o protagonista – um fã declarado de Borges – como com os demais participantes desta trama ágil e fluida, capaz de envolver o leitor já a partir das primeiras páginas.
Nanete Neves




E ela o puxou para fora do vagão. E o puxou para fora da estação. E o puxou por dois quarteirões. E o puxou para dentro de um beco escuro. E o puxou para um elevador. E o puxou para dentro de um loft. E o puxou para uma cama. E o puxou de suas roupas. E o puxou de todos os medos.


CAPÍTULO 25

    Emily.
    Rubem ainda sentia a sombra dela sobre ele, a rosa flutuando em seu ombro.
     Ela com um livro dele nas mãos.
     Emily.
     Ela existia.
     Ela que o arrastou até a sua própria casa naquela tarde improvável e preparou uma moqueca de banana-da-terra. Que, logo que entrou, deixou escorregar o vestido verde de bolinhas brancas do corpo a caminho da cozinha, e nua, inesperadamente nua, descascou e cortou as bananas ao meio. Juntou às bananas cortadas o suco de limão, duas pimentas dedo-de-moça sem sementes e sal, que assim ficaram esperando num canto enquanto ela, nua, deliciosamente nua, cortou os pimentões amarelos e vermelhos, a cebola e os tomates e, com as duas mãos em concha, os jogou na panela e refogou com azeite e uma pitada de sal.
     O cheiro já flutuava pelo apartamento e passava por ele, ali na porta, que olhava a jovem vegana, agachada diante do armário embaixo da pia, procurando uma panela de barro, que não encontrou, não lamentou por isso e sorriu quando achou uma que servisse. E de pé, nua, graciosamente nua, foi montando a moqueca: uma camada de banana-da-terra, depois uma camada do refogado. Ela sempre lambendo os dedos, sempre olhando de lado, sorriso apetitoso. Por fim, despejou o que sobrou do suco do limão por cima. Nua, saborosamente nua, ela pegou a panela e levou ao fogo.
     O olhar esverdeado dela pedia uma taça de vinho branco para Rubem, que tirou a garrafa da geladeira e serviu duas taças. Eles se olharam durante o brinde.
     Ela abriu a panela que fervia, derramou leite de coco e um pouco de azeite de dendê por cima. Fechou a panela e a deixou cozinhar mais alguns minutos, o tempo para outra taça de vinho, o tempo de ela passear pelo apartamento, nua, fulgurosamente nua, agora com o cabelo solto, em chamas.
     O escritório estava escuro. Ela acendeu a luz. Quando ele chegou à porta, encontrou-a entre papéis e livros no chão, sentada, pernas cruzadas, segurando uma folha que acabara de desamassar.
     Leu, amassou de novo e a jogou no cesto, onde estavam outros papéis descartados. Levantou-se e confessou para ele, com uma tristeza inesperada no olhar de mar profundo:
     – Eu não tenho mais tempo para rascunhos...
     Faltavam cinco minutos para a moqueca ficar no ponto, e foi tempo o bastante para ela, nua, avidamente nua, deixar Rubem também nu.





Dá vontade de recortar trechos. Parecem microcontos incríveis. Muito bem escrito. Prende. Corajoso. Não quero terminar!


OPINIÕES DE LEITORES

   “Sensação de que estou assistindo a um filme. Descrição pinta a cena perfeitamente. Cenas de sexo são interessantes, pois trazem uma naturalidade bela, sem floreios, ou vulgaridade ou holofotes. (…) Eu tinha que lixar as paredes de casa, mas só consegui ler o livro. Viciante.”
Alya Adhara, São Paulo - SP


   “Dá vontade de recortar trechos. Parecem microcontos incríveis. Muito bem escrito. Prende. Corajoso. Não quero terminar!”
Eliss de Castro, Itajaí, SC


   "Acabei de ler "Peg Pag": a sua escrita como no primeiro livro que li, "Meia noite na biblioteca", prende a atenção. Flui e envolve o leitor. Gostei da trama envolvendo um escritor. Gostei da vegana, da ordem, da crítica envolvendo a podridão no mundo da política."
Wesley Barbosa, São Paulo - SP


   “Uma poesia que fica na gente. O despudor de algumas cenas me fizeram sonhar com sexo essa noite.”
Márcia Giupatto, Santo André - SP


   “Um ritmo muitíssimo interessante, um suspense sempre no ar. Cinematográfico e cheio de referências e deliciosas cenas, em todos os sentidos! Esse tema da tentação e da ostentação do poder, a corrupção eterna, a impunidade, o medo dos corruptos, um prato cheio. A ficção e a realidade num livro que tem cara de filme!”
Marcio Levyman, São Paulo - SP


   “Acabo de ler o livro!!! O devorei em poucas horas.”
Juliana Dias, Barcelona - ES


   "Terminei o livro e adoreiiiii!!!!! Intrigante, inteligente (com várias referências literárias, que dá vontade de ler), com um romance surprendente, ousado… Enfim, maravilhoso!!! Parabéns!!!!! Arrasou!!! Daqueles livros que lemos de uma sentada mesmo, pois não queremos desgrudar do livro.
Naia Tonhá, São Paulo - SP


   “História prende a atenção. Ótima estrutura narrativa, parece filme. Cenas bem intercaladas. Belas imagens e tem humor, ironia. Pega leitor com bagagem literária e aqueles que gostam de uma boa história. Com um belo final, emocionante.”
Guy Correa, São Paulo - SP


   “Peguei o "Peg Pag" e continuei a semana toda indo e voltando de metrô lá pra Bienal, e lendo. E foi uma ótima companhia porque eu achava longo aquele percurso daqui da Vila Madalena até o Paraíso, troca pro Tietê, depois volta. E passou super-rápido. Teve o dia que eu parei na Vila Madalena, sentei e terminei um pedaço pra depois ir embora pra casa, porque eu fiquei muito tomada pela história.”
Suia Legaspe, São Paulo - SP


   "Alonso trata com humor, ironia e sarcasmo os últimos quatro anos de política no Brasil, e retrata com certo misticismo e simbologia o senso de justiça do povo. Rubem passa a ganhar milhões e milhões de seguidores nas redes sociais, seus livros batem recordes de vendas, e o grande amor de sua vida é vivenciado dia a dia, e cada cena narrada pela escrita doce, leve, e ao mesmo tempo apimentada de Alvarez, faz o leitor delirar e implorar pela continuação da história!    A receita de moqueca de banana-da-terra (não vejo a hora de experimentar!) é um dos pontos altos do romance, que entrelaça as histórias paralelas com um charme literário incrível."
Alex Maktub, Trilhas literárias


   "Abri o livro e li quase sem parar. A trama é bem construída."
Maria Regina Clube Ipê de Leitura


   Aqui se faz, aqui se paga
   "A lógica do comércio é milenar: pegue e pague. Em condições normais de mercado é bastante justa. Você paga pelo que escolhe. Mas vida não é mercado e nem sempre é justa. Ou melhor, quase nunca, porque a escolha nem sempre é sua.    Quando um escritor de literatura juvenil, tímido, confuso e criativo, incapaz de escolher frutas, legumes e outros produtos em uma prateleira de supermercado, livra-se dessa incumbência cotidiana surrupiando carrinhos de outros clientes, tudo pode acontecer. Pode inclusive ser arrastado para o mundo cinza da realidade por uma garota magrinha e sexy com uma cabeleira em chamas.
   A paixão de Rubem Glück pela vegana ruiva Emily alcança o ponto ideal rapidamente como acontece com sopas instantâneas à venda nas melhores casas do ramo. Temperados pela urgência do desejo e por goles de vinho tinto logo se consomem no fogaréu do sexo orgânico e 100% natural. O que sempre é muito bom.
   Mas a vida não é só isso: também existe a morte. Subitamente notórios corruptos começam a morrer espetacularmente em vários endereços da capital paulista. Em comum, além da desonestidade recorrente, os mortos exibem um colar com a letra T pendurado no pescoço. Os assassinos também são inovadores: todos suicidas. A mídia sensacionalista cai matando nessa pauta. Até a imparcial emissora de televisão “que nunca desliga” fica horas ininterruptas falando desses casos.
   A polícia trabalha rápido. Sabe que Rubem pesquisou ingredientes para uma bomba caseira. Sabe também que as mortes acontecem em progressão geométrica de razão 2 - 1, 2, 4, 8, 16... Sabe que ele tem um caso com uma suspeita de pertencer à estranha Ordem. Todos precisam correr porque mais gente vai morrer, o Brasil está em pânico, tantos corruptos – antes amados – agora são odiados até por seus filhos e não há cadeia para todos.
   Está formado o circo: a recém monotemática avenida Paulista está lotada de gente que aparece apenas para clamar “Corruptos Livres!” A sociedade está unida nessa bandeira como nunca. Rubem agora tem milhões de seguidores nas redes sociais. E cada vez mais e mais... Ora é herói, vítima. Ora é bandido, terrorista. Seus livros não param de vender, contratos e convites dolarizados chegam de todo mundo. É cancelado por seus colegas com dor-de-cotovelo (“não me representa”), mas reconhecido como poderoso influenciador pelos seus seguidores/leitores.
   Quer saber mais? Leia Peg Pag, de Alonso Alvarez.
   Você vai gostar! Eu gostei."
Marcos Kirst, São Paulo - SP


   “Você faz algo que admiro: tenta fazer uma boa literatura, de alto nível, ao mesmo tempo entrega algo prazeroso de se ler. Isso é admirável. Nitidamente há um trabalho mais apurado com a palavra, os diálogos estão mais afiados - o seu forte são os diálogos, mas você não deixa de lado as frases impactantes, desde as que abrem o livro.”
Whisner Fraga, São Paulo - SP


   Instigante do início ao fim
   "Estava aprisionado em uma nova história e não conseguia imaginar como ela terminaria. (...) Como ter sua vida de volta depois de passar pelo que estava passando, depois de entrar naquela trama de terror e amor."⁣

⁣ ⁣    Neste livro de @alonso__alvarez conhecemos o muito bem sucedido escritor Rubem Glück, um jovem que coleciona prêmios literários e é bem conhecido no ramo por seus livros mais juvenis.⁣
⁣    Rubem sofre de um transtorno: quando está no mercado ele afana carrinhos alheios, já cheios de produtos, e passa a compra como se fosse sua. Ele simplesmente não consegue escolher por si próprio o que ele vai ter nos armários.⁣
⁣    Um belo dia, ele rouba o carrinho de uma vegana, Emily de Cheshire, como ela se apresenta. A jovem ruiva é muito misteriosa e arrasta o confuso Rubem para uma trama perigosa onde pessoas se vingam de pessoas corruptas. Esses "vingadores" já não têm muito a perder.⁣
⁣    É nesse cenário alucinante que nosso protagonista encontra o amor, é investigado e tem sua integridade prejudicada. Tudo isso e muito, muito mais
⁣    Deixando claro aqui que Peg Pag é um livro de suspense +18.⁣
⁣ ⁣    Esse livro tem um ritmo incrível, e é muito difícil parar de ler. São 100 capítulos ao todo, ou seja, uma coisa leva a outra e quando olhamos para o relógio estamos lendo direto há horas.⁣
⁣    Gostei muito da escrita do @alonso__alvarez, é fluida e envolvente, sem muitos floreios e vai direto ao ponto. Esse é seu primeiro livro de suspense e eu espero que ele continue escrevendo. Inclusive quero a continuação desse aqui.
⁣    Recomendo muito a leitura!!
Gaby Marques, Ipojuca, PE / @retratodeleitora


   PEG PAG alfineta a acomodação
   "Sou leitora dos livros de Alonso Alvarez há muitas publicações. Comecei a presentear meus sobrinhos com suas obras e acabei cativada pelas histórias criadas pelo escritor e editor. Depois de anos acompanhando sua trajetória como autor de histórias infantis e juvenis, Alonso publicou, em 2022, seu primeiro romance adulto.
   PEG PAG conta a história de Rubem Glück, personagem criado com referências do próprio Alonso:    escritor de literatura juvenil, incapaz de criar vilões em suas histórias. A apresentação remete às tramas já criadas pelo autor, ainda assim, a obra traz um personagem catalisador de situações muito mais complexas do que as enfrentadas por aqueles que se aventuram em sua literatura infantil e juvenil
   Penso em Rubem como um ponto de convergência entre as divergências. Na literatura, ele é reconhecido e celebrado. Na vida pessoal, lida com um transtorno que teme ser descoberto: incapaz de fazer as próprias compras, rouba os carrinhos de outros clientes quando eles se distraem. Paga por elas, mas sempre em dinheiro, afinal, trata-se de um furto, melhor não ser descoberto.
   A dificuldade de escolher produtos nas prateleiras de supermercado se estende a outros aspectos de sua vida, criando a condição ideal para ser levado pelas situações geradas ao furtar o carrinho de Emily de Cheshire.
   O leitor pode achar muito interessante a ideia de um verdadeiro caos se estabelecer a partir de algo tão simples. Mas bastará alguns segundos de reflexão para alcançar a realidade: é assim que a vida acontece, para o bem ou para o mal.
   A partir do furto do carrinho de Emily, a história de Rubem se desdobra de forma tão inusitada e dinâmica que não há como evitar a delícia das ironias tecidas por Alonso, assim como humor trabalhando para explicitar questões importantes. Tem amor à primeira vista, seguido por desespero, conspirações, acontecimentos improváveis – mas que cabem perfeitamente na biografia de Rubem – e referências a eventos atuais relacionados à ciência, religião e política, que andam deixando a humanidade sem saber para qual lado correr. Talvez neste ponto more a ironia mais significativa da obra. Quando o leitor perceber a trama na qual Rubem se envolve, sem ter escolhido diretamente participar dela, talvez se dê conta das situações observadas à distância, com certa indiferença ou dedicação abusiva, que deveriam ser tratadas com parcialidade e responsabilidade.
   PEG PAG é ousado na sua concepção. A rapidez ao desenrolar da trama em nada afeta a sua profundidade. Trata-se de um alfinetar a acomodação do leitor ao convidá-lo a caminhar no ritmo mais acelerado imposto a Rubem Glück, porque há urgência em reavaliar o que não deveria ser naturalizado.
   Ler este livro aumentou meu desejo de dedicação ao meio-termo, ao diálogo, ao tentar entender o que é melhor para todos, não somente para alguns. “Distopia ou utopia?”, questionamento estampado na quarta capa do livro, faz jus aos acontecimentos relatados na trama.
   Sugiro ao leitor conferir o PEG PAG e decidir qual é a resposta.""
Carla Dias, São Paulo, SP / Blog Talhe


Delícia de leitura!
   Ótimo pra quem deseja "viajar com a imaginação", mágica que só a boa literatura consegue proporcionar: captura o leitor e, ao final, devolve-o à realidade cotidiana com um olhar mais agudo e criativo. Super recomendo.
Chiara Ancona, São Paulo, SP


   “Acabei de ler o seu livro, Alonso.
   No início, achei que não fosse gostar do Peg pag. Você expunha, ali, tantas questões difíceis do nosso tempo, da política, da saúde, de nossa psicologia: "pedras nos nossos sapatos". Mas... A leitura fluía rápida e leve, apesar do peso dos temas tratados (como você conseguiu isso?!). As passagens iam se sucedendo harmonicamente, bem encadeadas, bem encaixadas. E havia uma complexidade na trama que tornava a leitura instigante (para onde aquele autor estava levando o leitor?).
   Fui lendo como quem bebe água. Acho que não percebi todas as referências a outros autores que você citou, quando conversamos (O outono de patriarca foi um. Mas li esse livro na adolescência e nunca mais reli, portanto…). Gostei muito da ideia e da imagem criada para "mundos imaginários" e "mundos idealizados", sofisticada e sutil (a ideia é sua ou também é uma referência?). E numa noite de insônia, cheguei no delírio febril (é isso mesmo?) da personagem Emily. Acredito que, coincidência ou não, encontrei a hora certa para ler aquela passagem. No silêncio da madrugada, eu estava no domínio da Alice, de Lewis Carroll, literalmente boquiaberta, lendo um texto maravilhoso, lúdico e poético, capaz de conduzir a imaginação do leitor com mãos certeiras (que prazer! adorei!).
   Enfim, Alonso, seu livro me surpreendeu do começo ao fim. Mas fiquei com uma dúvida no final (não sei por qual razão, mas sempre apresso a leitura quando chego no final de um livro, e acho que devo perder algum detalhe importante): será que o escritor também se deixou "apanhar" pela personagem Emily e não quis dar a ela o fim trágico que se delineava? (não sei. viajei?!)
   Resumidamente, Alonso, é isso. Agradeço por ter me enviado o livro diretamente, pelo autógrafo e pela boa leitura. Também pelo privilégio de poder falar sobre o livro com o próprio autor (bom isso, não é?!). Fico no aguardo do próximo (abraços!).”
Márcia Rigonatto, São Paulo, SP


   “No abrigo da livraria Cultura do Conjunto Nacional, quase um décimo primeiro andar, à véspera da decretação de falência, em meio a uma tempestade de verão, de modo que o contexto já é uma história em si, embarquei na aventura do Peg Pag do Alonso Álvarez. Antes de tudo, o suspense bem construído na sequência e quebra de sequência dos capítulos que te faz não querer largar o livro até o final. Na aventura que se embarca tem de tudo. Um ótimo thriller, a misteriosa jovem ruiva cheia de vida, apesar de sua brevidade, momentos de escape da tensão, como a deliciosa fantasia do décimo primeiro andar, referências literárias, crítica e fina ironia com referências a figuras reais do noticiário nacional e até ao noticiário em si. Ironia com a fama em tempos de redes sociais e pós verdade que tornam hilários trechos do livro com situações de delicioso absurdo. No centro de tudo, uma ardente e ao mesmo tempo suave história de amor apesar do tempo.
   Enfim, guardei em memória e em pontas de páginas dobradas trechos interessantes como sempre faço. E são muitos. Só não tinha caneta para marcar enquanto lia. Apesar do incômodo com os nossos corruptos de todos os dias e detalhes das mortes, seus personagens me fizeram uma boa companhia. Você manejou bem os momentos de respirar com uso do humor nas situações absurdas e do amor que cresce rapidamente entre os dois, além da poesia na figura do décimo primeiro andar.”
Alessandra Ruiz Galdo, São Paulo, SP


   “Viva os Terminais!
   Livro com uma linguagem ágil e precisa. Recomendo muito. Não comento mais para não estragar o prazer da leitura e das descobertas.”
Júlia M., Amazon


   "O livro me fez adentrar na trama e me encheu de desejos
   Ler Peg Pag foi tão intenso que cheguei a sonhar com sexo na noite em que o li. O enredo cheio de suspense me levou a percorrer os caminhos não lineares da trama e me deliciar com as cenas vividas pelos personagens. Certos "detalhes" me fizeram em determinados momentos, parar e pensar por segundos sobre o que lia e o que aquilo me suscitava. Dizem que a gente não deve dar "spoiler" na avaliação de um livro, mas se eu puder dizer uma coisa que está no livro e resume a experiência que tive ao ler é: "os livros não são diferentes por causa do jeito que foram escritos, mas por causa da maneira como são lidos(...)" Para saber quem disse isso, só lendo a obra. Recomendo!”
Márcia Giupatto, Amazon


   "Livro muito gostoso de ler!
   Adorei o livro do Alonso! Lemos em nosso Clube de Leitura e todas ficamos envolvidas na trama. Uma escrita inteligente, dinâmica e com conexões atuais. Indico a leitura!!!”
Clube de Leitura Ipê, São Paulo, SP


   “Alonso, terminei seu livro (sem trocadilhos rs rs rs)!
   Quero dizer terminei de ler seu livro.
   Quanta imaginação, em um texto muito fluido, agradável de ler. Texto ágil e muito bom, mesmo!
   E a história nos prende do início ao fim, com uma trama intrigante e envolvente e vários personagens fascinantes.
Destaco o escritor e a sua companheira, a qual tem um nome aludido a um grande e imaginativo livro! Que se o leitor conhecer, ele percebe na hora, caso contrário, corre buscar saber quem é....
   O desvio de conduta do protagonista, que está sintetizado no título do livro e que o leva a se envolver com a Ordem, é de uma criatividade ímpar!
   Além disso, tem muitas críticas, sutis ironias e um bom humor muito inteligente... que gostei muito e que nos fazem refletir.
   Peg Pag também tem muitas referências a obras importantes da literatura, que estimulam o leitor a buscar estes outros livros. Estas referências denotam sua cultura e conhecimento sobre literatura.
   Seu texto é bom, na medida certa, consegue fazer com que nós vejamos ou melhor, imaginemos as cenas que você tão bem descreve, sem ser por demais extenso.
   Adorei ler Peg Pag (que até pelo nome já chama a atenção do leitor).
   Excelente. Parabéns!
   No aguardo do seu novo livro!
   Grande abraço.”
Paulo Cesar Gaion Granela, São Paulo, SP


   “Impactante… eletrizante… inesquecível…
   Ainda “digerindo” a sensação de perda ou luto… talvez um sentimento de “orfandade” que caracteriza, em mim, as primeiras horas após a conclusão da leitura de um bom livro de ficção… O que posso dizer alem disso? Alonso nos coloca dentro da história com habilidade ímpar, a princípio como voyeur (uma isca), mas que pouco a pouco, página por página vai revelando nossa cumplicidade … até que, concluída a leitura, a sensação do exílio forçado, daquele mundo co-criado entre autor e leitor… Fechado o livro, a certeza de que não há como “desler"
Wladimir Baptista, Santos, SP


   “Peg Pag é uma aventura deliciosa.
   Um romance que desperta muitas emoções: do amor ao ódio, da paixão à calmaria, da revolta à esperança. Medo. Riso. Até inveja das segundas-feiras de Rubem dá pra sentir. A prosa que prende e a "pitada de prosa poética" que embala como um Tango. A história cresce, cresce, cresce e termina ainda grande, gigante, mas na hora certa.”
Andrija Lucena, RJ, Paraty


   ““Aventura, mistério, erotismo...
   Quem dera fosse nossa realidade, uma sociedade sem corrupção.
Muito bonita a cena em que a Emily desce no décimo primeiro andar… mundos imaginados e idealizados… ♥️ Um momento de muita poesia no livro. E a Emily representa uma pureza, a criança que não deveria morrer… ou pelo menos que não desejamos que morra.”
Amanda Ancelmo, SP, Santos






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